A empresa removeu, na semana passada, 57 contas no Facebook, ligadas às forças de segurança filipinas por "comportamento coordenado e não autêntico" e por utilizar perfis para "enganar sobre a identidade, finalidade ou origem", disse o chefe da política de segurança da empresa norte-americana, Nathaniel Gleiche.
Naquelas contas tinha sido publicadas notícias de propaganda em inglês e tagalo sobre as atividades de contrainsurreição dos militares, os benefícios da controversa lei antiterrorismo aprovada em julho, bem como críticas a grupos de esquerda, ativistas e opositores e ao banido Partido Comunista e ao seu braço armado, os guerrilheiros do Novo Exército Popular (NPA). "Qual seria a vantagem de lhes permitir continuar se não nos puderem ajudar? Não defendemos a destruição em massa, nem massacres. É uma luta de ideias", disse Duterte. "Não podem proibir-me ou impedir-me de defender os objetivos do Governo", acrescentou, acusando a rede social de "apoiar a esquerda" e de "promover a causa da rebelião". O Facebook também removeu outras contas de origem chinesa, que publicavam conteúdos de apoio ao Presidente filipino e à possível corrida presidencial da filha Sara Duterte, atual presidente da câmara de Davao.
Fontes: Noticia Ao Minutos
Editor: Aires Cena
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